Um apaixonado pela bola oval, Orlando Júnior conta como foi a emoção de participar desse grande feito no Uruguai.
Sideline: Como tudo começou, como surgiu à idéia de poder organizar uma partida fora do território brasileiro?

Sideline: Como foi a emoção de ver a equipe uniformizada com todos os equipamentos oficiais do futebol americano?
Orlando Júnior: Uma emoção diferente. Organizo o FA em Mato Grosso há cinco anos e conheço as dificuldades que o esporte enfrenta em nosso estado e no país. Ver todos os jogadores com equipamentos e com o uniforme da Seleção Brasileira foi como realizar um sonho. Aliás, eu perguntava a todos na lateral pouco antes do início da partida: “Tá sonhando? Quer um beliscão para acordar?”. Um detalhe que também me emocionou foi o fato dos uniformes da seleção terem sido confeccionados em Cuiabá, pela mesma empresa que fez os uniformes do Cuiabá Arsenal.
Sideline: Qual era o maior objetivo desse confronto com os uruguaios? Você esperava esse desempenho surpreendente da seleção contra uma equipe muita mais experiente?

Sideline: Quais os pontos positivos adquiridos apartir deste feito para o cenário do futebol americano brasileiro?
Orlando Júnior: Mostramos aos jogadores das várias equipes que participaram do jogo que jogar com os equipamentos completos não é nenhum bicho de sete cabeças, que existe FA de alto nível em vários locais do país e que a união dos praticantes desse esporte é fundamental para o desenvolvimento do mesmo no país.
Sideline: Você sentiu falta do interesse da mídia por este evento?

Sideline: O que passou pela sua cabeça, quando aconteceu o primeiro kickoff? Lembrou de alguém, ficou emocionado, narre para o Sideline a sua verdadeira emoção?
Orlando Júnior: Eu me apaixonei pelo esporte em 2002 e desde então conheci várias outras pessoas mais apaixonadas do que eu. Não pude deixar de lembrar do grande amigo André José Adler que sempre me incentivou a continuar e que, mesmo a distância, acredita no futuro do FA no Brasil. Agora, emoção mesmo foi ver seis dos sete jogadores do Cuiabá Arsenal entre os jogadores que iniciaram a partida; ver o primeiro TD da Seleção ser marcado por um de nossos jogadores (Tiagão – FB) e, ao final da partida, ver esse jogador receber a bola do jogo como um prêmio pelo seu desempenho. Há dois anos atrás ele sequer sabia o que era o FA.
Sideline: Qual será o próximo passa a ser dado?

Sideline: Deixe seu recado para todos os brasileiros apaixonados pela bola oval.
Orlando Júnior: Eu acredito muito no futuro do FA no país. Precisamos é nos organizar! O trabalho que a AFAB está fazendo é muito importante, bem como o trabalho de outras entidades, como a Liga Catarinense, a LIGA FLAG de São Paulo, a “novata” Federação Paulista de FA, a galera de Manaus que organiza o Manaus Bowl, o pessoal do Curitiba Brown Spiders que é a primeira equipe do país com todos os equipamentos, enfim, tem muita coisa acontecendo. Meu recado é que a gente pense sempre no futuro do esporte, deixando a vaidade pessoal ou da equipe de lado. Essa é a receita para o crescimento do esporte. Outro recado é que existe um grande time de Futebol Americano em Cuiabá, o Cuiabá Arsenal. Ainda ouvirão muitas histórias sobre nossa equipe.
Um comentário:
Foi uma honra ser lembrado numa matéria sobre um evento que nunca vou esquecer! Obrogado Orlando e Jayson :D
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