Claudio Telesca foi um dos professores responsáveis pela introdução de uma nova modalidade esportiva dentro das escolas.
Com o intuito de divulgar o Futebol Americano e o Flag Football para seus alunos, Claudio conseguiu promover diversos eventos, torneios, campeonatos e cursos para árbitros não só nas escolas, mas também em universidades de São Paulo.
Hoje o “Flagbol” como ele mesmo gosta de mencionar, continua sendo praticado nas escolas e ainda conta com uma associação na qual ele preside atualmente com ajuda de ex-alunos.
Segue uma entrevista interessante e esclarecedora de um professor de educação física apaixonado pela Bola Oval.
Sideline: Uma breve apresentação para aqueles que ainda não o conhecem.
Claudio Telesca: Tenho 44 anos, formado em educação física e pedagogia, professor de educação física das redes municipal e estadual de São Paulo e atualmente presidente da Associação Paulista de Futebol Americano - APFA.
Sideline: Quando surgiu seu interesse em introduzir o Flag Football na escola?
Claudio Telesca: Como amante do futebol americano, assim que tive conhecimento do flagbol em 1998 comecei a viabilizar experiências de introdução da modalidade em minhas aulas. A partir de 1999 já estava consolidado como conteúdo programático.
Sideline: Qual foi a sua maior dificuldade encontrada para introduzir o esporte nas escolas?
Claudio Telesca: A falta de mais material de jogo ( bolas e cintos), apesar de contar com apoio da NFL com envio de alguns kits, não esta sendo suficiente para ampliar para mais escolas interessadas.
Sideline: Quais foram as primeiras reações dos alunos, quando tiveram os primeiros contatos com o Flag Football?
Claudio Telesca: As reações dos alunos em sua grande maioria foram positivas com enorme interesse nas praticas e participações em torneios. Vale citar que hoje possuo ex-alunos na diretoria da ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE FUTEBOLA AMERICANO - APFA (entidade devidamente registrada como pessoa jurídica) e em trabalhos como monitores em clínicas que realizo.
Sideline: Como foi a reação dos outros professores de educação física, quando souberam da idéia de introduzir um esporte diferente nas escolas?
Claudio Telesca: As reações dos professores foram de interesse em aprender à mecânica do esporte, mas a dificuldade ainda é muito grande, pois o flagbol carece de mais profissionais que estudem e produzam artigos científicos que auxiliem na propagação do conhecimento do esporte.
Com o intuito de divulgar o Futebol Americano e o Flag Football para seus alunos, Claudio conseguiu promover diversos eventos, torneios, campeonatos e cursos para árbitros não só nas escolas, mas também em universidades de São Paulo.
Hoje o “Flagbol” como ele mesmo gosta de mencionar, continua sendo praticado nas escolas e ainda conta com uma associação na qual ele preside atualmente com ajuda de ex-alunos.
Segue uma entrevista interessante e esclarecedora de um professor de educação física apaixonado pela Bola Oval.
Sideline: Uma breve apresentação para aqueles que ainda não o conhecem.
Claudio Telesca: Tenho 44 anos, formado em educação física e pedagogia, professor de educação física das redes municipal e estadual de São Paulo e atualmente presidente da Associação Paulista de Futebol Americano - APFA.
Sideline: Quando surgiu seu interesse em introduzir o Flag Football na escola?
Claudio Telesca: Como amante do futebol americano, assim que tive conhecimento do flagbol em 1998 comecei a viabilizar experiências de introdução da modalidade em minhas aulas. A partir de 1999 já estava consolidado como conteúdo programático.
Sideline: Qual foi a sua maior dificuldade encontrada para introduzir o esporte nas escolas?
Claudio Telesca: A falta de mais material de jogo ( bolas e cintos), apesar de contar com apoio da NFL com envio de alguns kits, não esta sendo suficiente para ampliar para mais escolas interessadas.
Sideline: Quais foram as primeiras reações dos alunos, quando tiveram os primeiros contatos com o Flag Football?
Claudio Telesca: As reações dos alunos em sua grande maioria foram positivas com enorme interesse nas praticas e participações em torneios. Vale citar que hoje possuo ex-alunos na diretoria da ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE FUTEBOLA AMERICANO - APFA (entidade devidamente registrada como pessoa jurídica) e em trabalhos como monitores em clínicas que realizo.
Sideline: Como foi a reação dos outros professores de educação física, quando souberam da idéia de introduzir um esporte diferente nas escolas?
Claudio Telesca: As reações dos professores foram de interesse em aprender à mecânica do esporte, mas a dificuldade ainda é muito grande, pois o flagbol carece de mais profissionais que estudem e produzam artigos científicos que auxiliem na propagação do conhecimento do esporte.
"mas a dificuldade ainda é muito grande, pois o flagbol carece de mais profissionais que estudem e produzam artigos científicos"
Sideline: Você sofreu alguma resistência para introduzir o esporte por parte dos diretores ou corpo docente nas escolas?
Claudio Telesca: Em nenhum momento tive reações contrarias a trabalhar com o flagbol em minhas escolas. Muito pelo contrario dentro das limitações financeiras de uma escola pública sempre fui atendido quanto ao material e o apoio na realização de festivais com outras escolas.
Sideline: Você sofreu alguma resistência para introduzir o esporte por parte dos diretores ou corpo docente nas escolas?
Claudio Telesca: Em nenhum momento tive reações contrarias a trabalhar com o flagbol em minhas escolas. Muito pelo contrario dentro das limitações financeiras de uma escola pública sempre fui atendido quanto ao material e o apoio na realização de festivais com outras escolas.
Sideline: Quando o projeto chegou à universidade, em especial na USP, quais foram as reações dos alunos e dos professores?
Claudio Telesca: Em faculdades o projeto é bem aceito na comunidade discente, quanto aos professores só tenho a agradecer pelo apoio em especial na EEFEUSP ao abrir espaços em suas aulas para comentar sobre a iniciativa do meu trabalho com o flagbol.
Sideline: Tentou-se introduzir o projeto em outros estados?
Claudio Telesca: Pelas limitações logísticas e financeiras da APFA fica difícil suprir um país continental como o nosso. Mas dentro do possível tento como exemplo, procuro utilizar a internet para transmitir um pouco da minha experiência e conhecimento do esporte para professores de vários lugares do Brasil.
Claudio Telesca: Em faculdades o projeto é bem aceito na comunidade discente, quanto aos professores só tenho a agradecer pelo apoio em especial na EEFEUSP ao abrir espaços em suas aulas para comentar sobre a iniciativa do meu trabalho com o flagbol.
Sideline: Tentou-se introduzir o projeto em outros estados?
Claudio Telesca: Pelas limitações logísticas e financeiras da APFA fica difícil suprir um país continental como o nosso. Mas dentro do possível tento como exemplo, procuro utilizar a internet para transmitir um pouco da minha experiência e conhecimento do esporte para professores de vários lugares do Brasil.
"procuro utilizar a internet para trasmitir um pouco da minha experiência e conhecimento do esporte para professores de vários lugares do Brasil"
Sideline: Ao pesquisar, percebi que o último evento organizado pela ABRAFA foi em 11/11/2002. O que faltou para dar continuidade?
Claudio Telesca: Não faço parte da ABRAFA desde 2005 onde fundei no mesmo ano junto com ex-alunos a APFA, que tem por objetivos difundir o flagbol e por conseqüência o futebol americano através de clínicas de introdução ao flagbol, onde já realizamos em varias cidades do estado de São Paulo, como: Campinas, Sorocaba, São J. do Rio Preto, Bauru, Piracicaba, Ribeirão Preto dentre outras, cursos e palestras para professores, apresentação de trabalhos em seminários e congressos, e ainda produção de artigos científicos.
Sideline: Hoje a Liga Flag de São Paulo conta com uma grande quantidade de adeptos, incluindo times do interior do estado. Como você avalia o sucesso da Liga no estado de São Paulo?
Claudio Telesca: Fico feliz pelo crescimento da liga flag, afinal como um dos pioneiros do esporte contribui um pouco com o hábito de jogar flagbol na praça da paz (a partir de 1998) e participando dos 2 primeiros torneios da liga com uma equipe de alunos, inclusive cedendo material (bola e cintos) para realização desses torneios. Só entendo que a liga deve fortalecer uma identidade própria deixando de lado alguns paradigmas americanos que não tem significado para coletividade brasileira. Cito como um exemplo: o flagbol, este nome surgiu dos praticantes, pois o nome em inglês: flag football trás uma carga enorme de associar ao futebol com os pés.
Sideline: Ao pesquisar, percebi que o último evento organizado pela ABRAFA foi em 11/11/2002. O que faltou para dar continuidade?
Claudio Telesca: Não faço parte da ABRAFA desde 2005 onde fundei no mesmo ano junto com ex-alunos a APFA, que tem por objetivos difundir o flagbol e por conseqüência o futebol americano através de clínicas de introdução ao flagbol, onde já realizamos em varias cidades do estado de São Paulo, como: Campinas, Sorocaba, São J. do Rio Preto, Bauru, Piracicaba, Ribeirão Preto dentre outras, cursos e palestras para professores, apresentação de trabalhos em seminários e congressos, e ainda produção de artigos científicos.
Sideline: Hoje a Liga Flag de São Paulo conta com uma grande quantidade de adeptos, incluindo times do interior do estado. Como você avalia o sucesso da Liga no estado de São Paulo?
Claudio Telesca: Fico feliz pelo crescimento da liga flag, afinal como um dos pioneiros do esporte contribui um pouco com o hábito de jogar flagbol na praça da paz (a partir de 1998) e participando dos 2 primeiros torneios da liga com uma equipe de alunos, inclusive cedendo material (bola e cintos) para realização desses torneios. Só entendo que a liga deve fortalecer uma identidade própria deixando de lado alguns paradigmas americanos que não tem significado para coletividade brasileira. Cito como um exemplo: o flagbol, este nome surgiu dos praticantes, pois o nome em inglês: flag football trás uma carga enorme de associar ao futebol com os pés.
"só entendo que a liga deve fortalecer uma identidade própria deixando de lado alguns paradigmas americanos que não tem significado para coletividade brasileira"
Sideline: Qual a sua perspectiva sobre o Futebol Americano praticado no Brasil?
Claudio Telesca: Vejo um futuro promissor para Futebol Americano em nosso país, mas devo ressaltar que não basta apenas fundar ligas e organizar torneios. A identidade de um esporte se conquista através do trabalho com categorias de base onde o flagbol é importante como primeiro contato com as características do futebol americano, apoio da mídia, acesso ao conhecimento do jogo, produção e experimentos científicos e união de todos que amam o esporte.
Sideline: Qual a sua perspectiva sobre o Futebol Americano praticado no Brasil?
Claudio Telesca: Vejo um futuro promissor para Futebol Americano em nosso país, mas devo ressaltar que não basta apenas fundar ligas e organizar torneios. A identidade de um esporte se conquista através do trabalho com categorias de base onde o flagbol é importante como primeiro contato com as características do futebol americano, apoio da mídia, acesso ao conhecimento do jogo, produção e experimentos científicos e união de todos que amam o esporte.
"não basta fundar ligas e organizar torneios. A identidade de um esporte se conquista através do trabalho com categorias de base"
Sideline: Existe alguma forma de cadastro ou contato para professores, alunos e praticantes interessados em dar continuidade no projeto?
Claudio Telesca: Para saber mais sobre o flagbol tenho um site http://www.flagbol.cjb.net/ e quem quiser saber sobre o projeto ou receber uma apostila de introdução ao esporte é só enviar um e-mail para telesca@uol.com.br .
Sideline: Existe alguma forma de cadastro ou contato para professores, alunos e praticantes interessados em dar continuidade no projeto?
Claudio Telesca: Para saber mais sobre o flagbol tenho um site http://www.flagbol.cjb.net/ e quem quiser saber sobre o projeto ou receber uma apostila de introdução ao esporte é só enviar um e-mail para telesca@uol.com.br .
4 comentários:
Perfeito! Não tenho melhores palavras a falar.
Abraço
Leonardo Nunes Nunes
Parabéns Jayson. Parabéns Telesca.
Exemplos!
Quero congratular por esse belo design e bom gosto e a reportagem com o querido Telesca foi uma maravilha, tive a felicidade de conhece-lo em Sorocaba e sabemos que ele é apaixonado pelo football.
Jayson, parabéns pelo seu site é uma rica fonte de informações sobre esse amado e querido esporte que hoje faz parte do meu dia dia, pois o football é apaixonante.
Viva para esse site maravilhoso
Viva Jayson Braga
Viva Claudio Telesca
Viva Dallas Cowboys
Viva Sorocaba Vipers
é, esse é meu tio!
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